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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Melancolia | Música Elton John: Skyline Pigeon

Melancolia...
Que venha e que me leve a levitar
Em pensamentos, angústias e sentimentos.
Melancolia que traz lágrimas aos olhos,
Mas que não ousam transpô-las à face.
Melancolia que dói no peito vazio
Tão cheio de amor.
Melancolia que chega inesperadamente,
Invade a vida da gente,
Sem cerimônia, impiedosa,
Dilacerando minh'alma com rancor.
Que venha!  Que adentre!  Impiedosa e fugaz!
Decerto foi enviada, por estar desprevenido,
Insatisfeito e incapaz.
Mas, ainda assim, fragilizado, sou capaz
De observá-la e descrevê-la,
De maneira tão eficaz.
Quem sabe a esperança
Em mim, ainda se refaz,
Para que me ouças ou que leias,
Sobre todo o mal que você me faz.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Somente porque descobri que o amor ainda em mim existe | "Somewhere In Time", John Barry

E, inesperadamente, minha solidão é invadida por sua imagem,
Quando estava eu a navegar em contos de vida familiar,
Onde a felicidade e os frutos do amor, fortalecidos a prosperar.
Minhas lágrimas, agora frágeis e findas, tentaram rolar,
Mas, meu peito doído, em um esforço incompreendido,
Conseguiu que o curso do rio, pudesse secar.
A insônia, quase vencida, retomou o seu lugar.
Nem mesmo saberia, descrever o impactar,
Que meus olhos ofuscaram, sem poder te mirar.
Aceitar a felicidade de quem se ama é libertar,
Mas compreender seu esquecer é duvidar,
De minha própria inteligência.
O olhar fixante, enviando mensagens mil,
Talvez também façam de seu sono,
Um remexer de covil.
Silenciar, sufocar e não temer,
Tornaram-se fáceis para mim,
Mas pensar que já havia o esquecer,
Ditou-me, surpreendentemente,
Que deste amor, ainda não era o fim.
(pur erregege1)




sexta-feira, 4 de julho de 2014

Temos a idade que queremos... | "When a Man Loves a Woman" - Michael Bolton & Percy Sledge

Temos a idade que queremos...
Tenho muito mais, do que os trinta anos que vivi.
Quase o dobro, ou a metade, diante de fatos, ou quem sabe, das lembranças que jamais esqueci.
Memoráveis e inesquecíveis momentos, de viver a sorrir; de amar e chorar, pela distância do grande amor a partir.
Tempos fartos, ricos em fatos e juventude, com vigor.
Lembranças alegram e trazem sorrisos, ao olhar mais triste e sofredor,
Já que, borbulhas de jovialidade, transbordam taças de serenidade, que o tempo afetou.
Há murmúrios, quase que calados, de algumas delas, sem pudor,
Segundo conceitos da época, em que se amava, sem sequer fazer amor.
Parecia tudo íntegro, num mundo um tanto enganador, mas também não havia o descrédito, que com o tempo se implantou.
Cores e tons combinados, gestos românticos pro sonhador, que mirava estrelas e fazia versos, que esquecidos eram, pelo improviso do trovador.
Cada estilo, tinha seu espaço e por vezes corria a quase todos, combinando com cada amor.
Até camisa do adversário vestia, para acompanhar o torcedor.
Mas o que valia em verdade, era viver a vida com vigor.
Com o tempo, vem o cansaço, o compromisso, por vezes, esmagador,
Tolhendo seus risos, como fardos e rios de lágrimas, impiedosos e sem valor.
Ganha-se experiência, mas a que preço, numa vida sombria, sem calor.
Revivemos lembranças sufocadas, sem confiar no predador,
Ganhando enfim a liberdade, tudo se torna assustador,
Mas, dando um passo de cada vez, podemos ser um corredor.
Conta-se os dias, durante algum tempo, quando antes, nem contados eram, sufocados pela dor.
Só a exaustão dominava o medo, que se sentia, nos velhos tempos de dor.
O peito agora, enche-se de ar, pássaros cantam, o sol aquece, as noites repousam e as madrugadas, conservam a jovialidade das manhãs.
O tempo passa tão suavemente, que não se dá conta, de que talvez tenhamos um pouco mais de trinta, ou, quem sabe, a metade, quando se rememora o tempo jovial, que já viveu.
Talvez eu tenha muito mais que o dobro de trinta...
Mas, para quem tem muito menos que trinta e ainda não percebeu,
Cruze o vento, brilhe em fatos..
O contar do tempo é todo seu!
(pur erregege1)

Nota do autor:

'Corra de encontro ao vento,
Sinta na face o seu frescor,
Se, porventura encontrar,
Alguém correndo a seu favor, 
Ignore ou fuja,
Pois pode ser um predador.'


O renascer da árvore e a despedida de alguém... "Somewhere In Time", John Barry

O renascer da árvore e a despedida de alguém...
E, de repente, fiquei triste,
As noites insones, estão a me amparar,
Os olhares perdidos, mirando o vazio,
Sem que o cérebro pudesse decifrar...
Pensamentos confusos, pesando no peito,
Onde a tristeza costuma habitar.
Recostando a cabeça, o teto a mirar,
Tempo passa, sem que perceba,
O motivo do meu pesar.
Desconheço a razão,
Nem conheço oração,
Que surta efeito,
Para o espírito alegrar.
Ocupa-se o vazio, muda-se a oração,
Mas a tristeza, no meu ser prevalece...
Meus olhos e passos pesados,
Como fardo em meu coração.
Algum estranho me chama, apesar de sermos todos irmãos,
Me pergunta se podem levar uma pequena árvore, na calçada, por mim plantada,
Pra recolocarem outra nova, em compensação.
Argumentei que tratava-se de uma vida,
Que outra não queria em seu lugar.
Pedi, se em minha casa, poderia guardar, até a obra terminar,
Argumentam, que não sobreviveria, sem o solo pra lhe alimentar.
Mas, insisto e peço que me ajudem,
Para a árvore poder carregar,
O estranho tentou, mas tive que auxiliar.
Então o jovem observou, com que facilidade ela entrou,
Não se conteve, dizendo sorrindo:
- Essa árvore gosta mesmo da senhora! Olha a facilidade como ela entrou!
De pé, colocamos a pequenina, que logo na raiz se equilibrou.
Então fiquei a pensar, como poderia dela cuidar, para não perecer.
As ideias claramente brotaram, para ela sobreviver.
A raiz mais saudável, num vaso será colocada, para ela rejuvenescer.
Fiquei feliz e esperançosa, com a possibilidade de vida, da aroeira-branca brotar,
Ontem, arrancada da terra,
Amanhã, pra terra voltará!
Mas a minha tristeza, momentos depois voltou.
Respostas, logo comecei a buscar e me perguntei:
- Como podemos ficar tristes, se uma vida estamos a salvar?
Divaguei, demorei e lembrei, da árvore que ainda posso salvar.
Talvez, quem sabe, pressentimentos,
Que o enigmático espírito, ou o de alguém,
Acha que seu tempo nessa vida, está por terminar,
Se ressente muito mas, por orações compreende,
Que é tempo de sucumbir, sem que se possa replantar.
(pur erregege')

Nota do autor:
'Jamais pense na vida, que ela está por terminar.
Já que sempre há uma escolha do viver,
Como e quando morrer... Não há como planejar.'



quarta-feira, 19 de março de 2014

'Enigma': Um dia somos sementes...

Enigma
Um dia somos semente...
Em outros, o enigma que brota,
Sobre raízes, fortes ou frágeis,
Que existem, mas nem sempre são percebidas.
Acanhadas, frágeis folhas se apresentam,
Temerosas, agarradas ao caule forte e hábil,
Que destemido, sob o solo,
Comeu da terra, guardou a água,
Para romper sob o sol,
Para aquecer-se da luz, que dele emana,
Enfim respirar, a vida que o ar comanda.
Semente, terra, raiz, água, sol, luz, ar e vida...
Caule, folhas e o enigma...
Podemos nascer ao acaso.
Podemos ser semeados.
Podemos ser alimentados, mas também, conquistar o alimento.
Podemos ser temerosos e inseguros.
Podemos ter fragilidades.
Podemos guardar energias.
Podemos ter o calor, a luz e o frescor da brisa.
Mas, poderemos ser, um eterno enigma,
Se no caule fincarmos, sem querer florescer...
Então, que as folhas cresçam e se apresentem,
Caindo, adubando terras, dando forças a outras tantas,
Mais fortes surgirão, ao longo do caule.
Que ele se apresente, com ou sem espinhos,
Para que, a sequência do nascer e pender de folhas, se faça.
Até que, no movimento contínuo e sábio da natureza,
Venham flores e delas a beleza e os aromas,
Até que declinem sobre o solo,
Tantas e quantas vezes forem necessárias,
Dando vez aos frutos, que alimentarão aos pássaros,
Ou serão simplesmente e, magnificamente... flores!
Penderão, majestosamente, pétala por pétala,
Explodindo sementes para germinar campos, montanhas e jardins,
Completando assim, o ciclo enigmático de sua existência.
(pur erregege1)



















'Um dos mais belos movimentos das flores, além do espetacular nascer de pétalas, é a majestade de seu declínio, arraigado à  força da vida,  até seus últimos momentos, ainda que exausta e fragilizada, custa a ceder, para que outras vidas possam florescer.'



* Queen - 'Love Of My Life'



* 'Over The Rainbow', Song From Wizard of Oz

domingo, 19 de janeiro de 2014

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Movimento Eyebombing humanizando o mundo com um olhar de cada vez...

Movimento Eyebombing quer injetar mais humor na vida das pessoas com pequenas intervenções...
* http://eyebombing.com


Manhas e artimanhas | Luzes da Ribalta(Charles Chaplin) | Um dia você aprende(Willian Shakespeare)'

Ah... o caráter humano!
Recheado de artimanhas convincentes,
Eficazes em ocultar, atitude em desalinho.
Bem sabemos, é chocante, implacável como que,
Já que é mais fácil criar e apenas se ver crescer.
Medindo forças, que confundem respeito e carinho,
Movidas pela observação de seu mundo desordeiro,
Ultrapassa paredes e portas, até atingir aos vizinhos,
Enquanto sua vontade, é o que cabe em seu ninho.
Cresce, então, insatisfeita,
Exigente e consumista,
Surgindo em idade tenra, profusões mistas.
E o mundo,  ao seu redor crescente,
Escrevendo intransigente, o mais tortuoso caminho.
Não cabendo, portanto, ao mundo se desculpar,
Nem tão pouco  distribuir carinhos,
Pois não houve, no lar que era o seu ninho,
O aprender e o ensinar.
(pur erregege1)

Nota do autor:

'A grama sim, pode crescer sozinha, invadir águas, surgir em pedras; mas haverá raízes em todo o seu caminho.'