Recheado de artimanhas convincentes,
Eficazes em ocultar, atitude em desalinho.
Bem sabemos, é chocante, implacável como que,
Já que é mais fácil criar e apenas se ver crescer.
Medindo forças, que confundem respeito e carinho,
Movidas pela observação de seu mundo desordeiro,Ultrapassa paredes e portas, até atingir aos vizinhos,
Enquanto sua vontade, é o que cabe em seu ninho.
Cresce, então, insatisfeita,
Exigente e consumista,
Surgindo em idade tenra, profusões mistas.
E o mundo, ao seu redor crescente,
Escrevendo intransigente, o mais tortuoso caminho.
Não cabendo, portanto, ao mundo se desculpar,
Nem tão pouco distribuir carinhos,
Pois não houve, no lar que era o seu ninho,
O aprender e o ensinar.
(pur erregege1)
Nota do autor:
'A grama sim, pode crescer sozinha, invadir águas, surgir em pedras; mas haverá raízes em todo o seu caminho.'
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