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segunda-feira, 18 de março de 2013

Jornada para o amor

Um cheiro de melodia no ar,
Não há mais nostalgia,
Só meu ser a cantar,
Sinto que há rima...  sintonia,
Procurei todo o dia,
E agora vem me encontrar.
Digo que nem verso e poesia,
Encontrei nos caminhos,
Que insisti em andar,
Mais que isso poderia,
De tropeço em tropeços,
Caminhar sem cansar,
Abraçando alegria,
Na certeza que viria,
Pra viver meu amar,
Vem! Meu abraço é um laço,
Que não mais vai soltar,
Deixa o passado sozinho,
Ele é muito mesquinho,
Não vai mais me assustar,
Vem! Vai ser bom e profundo,
O caminho que o mundo,
Tá querendo nos dar,
Se uma chance perdi,
Mas na vida insisti,
Só querendo te amar,
Fechemos a porta do tempo,
Pois é hora e momento,
Da jornada do amor,
Enfim começar...
(pur erregege1)

* Sem Fantasia de Chico Buarque de Hollanda com Nara Leão e MPB4


A dor que o vento não levou...

A dor que o vento não levou...
Ai, como dói a dor do amor!
Toda essa dor, que o tempo não levou,
Que enche o meu peito de lágrimas,
O meu rosto de dor,
Sensações desencontradas,
Não são como o nosso amor,
Que o vento de outros ares,
Nem sequer me consolou,
O vazio restante em meu pranto de dor,
De um vento rasteiro e impiedoso que lhe levou,
Deixando comigo um rastilho de dor,
Em versos perdidos, doídos, sofridos,
Pecado do amor,
Noutro mundo existindo, nem rastros deixou...
E eu... chorando e pedindo um milagre de amor...
Com olhos banindo outros olhos de amor,
E seu barco seguindo, sem alma e calor.
Com o tempo acabei desistindo,
Ficando a lamentar a saudade e a dor,
Pois o tempo não apagou,
A dor que o vento não levou.
Sigo ainda a caminhar, pelos ares que em mim deixou,
Chorando e gritando em meu pequeno mundo,
Que a tempestade não arrastou...
Ai, como dói, como dói,
A dor do meu amor...
(pur erregege1)

* Sinal Fechado - Paulinho da Viola


Chove... Águas de Março de Tom Jobim

Chove...
O renascimento se faz através das águas,
Para uns, parecem lágrimas,
Para crianças do passado, barquinhos de papel a navegar...
É... o mundo mudou...
Mas, as águas de março, retomaram seu ritmo ardente.
Serão corpos a se entrelaçar,
Refúgio e abrigo, estarão a buscar...
Brilhantes luzes de olhos, por frestas de janelas a espreitar,
Um mundo curioso e imprevisível,
Que somente as janelas podem apreciar.
O ar, agora rarefeito, chega ao antro do ser.
Respira-se apetites e poesias,
Enquanto a chuva continua a cair.
Ela cai, como sempre o faz,
Manhosa e faceira, deslizante e sagaz.
Ao final dos verões, repetidamente se esvai,
Contradizendo significados verbais.
Ao final dos verões, ela de tudo é capaz...
Ordenha o tempo de renascer e introspectar,
Traz magia em gotas, pro sorrir e sonhar,
A alma vagueia saltitante...  pela chuva... sem se molhar.
Há vida em tudo o que toca,
Desde os céus, até à terra... o mar...
Simbolismo que colheita farta haverá.
Vem chuva.. caia chuva...
Faz todo o meu ser lhe abençoar!
(pur erregege1)

* Águas de Março de Tom Jobim - Tom Jobim - Elis Regina - Sandy & Junior