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segunda-feira, 18 de março de 2013

A dor que o vento não levou...

A dor que o vento não levou...
Ai, como dói a dor do amor!
Toda essa dor, que o tempo não levou,
Que enche o meu peito de lágrimas,
O meu rosto de dor,
Sensações desencontradas,
Não são como o nosso amor,
Que o vento de outros ares,
Nem sequer me consolou,
O vazio restante em meu pranto de dor,
De um vento rasteiro e impiedoso que lhe levou,
Deixando comigo um rastilho de dor,
Em versos perdidos, doídos, sofridos,
Pecado do amor,
Noutro mundo existindo, nem rastros deixou...
E eu... chorando e pedindo um milagre de amor...
Com olhos banindo outros olhos de amor,
E seu barco seguindo, sem alma e calor.
Com o tempo acabei desistindo,
Ficando a lamentar a saudade e a dor,
Pois o tempo não apagou,
A dor que o vento não levou.
Sigo ainda a caminhar, pelos ares que em mim deixou,
Chorando e gritando em meu pequeno mundo,
Que a tempestade não arrastou...
Ai, como dói, como dói,
A dor do meu amor...
(pur erregege1)

* Sinal Fechado - Paulinho da Viola


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