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terça-feira, 22 de maio de 2012

Endossando perdas em prosa

Endossando perdas
Em minha vida, endossei tudo que perdi.
Nem sei, se por dor ou amor.
Endossei idas e vindas do infortúnio.
Também, tiveram endossos,
As idas, para o mundo do 'nunca mais'.
Apenas uma, a derradeira, me corrói a alma...
A ida dos que, endossei o infortúnio da morte.
Saudosos, em meu peito a clamar.
Mas, quem poderia, não endossar,
A visitante única, para cada adeus de vida.
Parecia, ter eu, um talonário de endossos,
Libertando-me de pesados fardos,
Ou, até, observando, o fardo do fardo.
Então, melhor mesmo, seria endossar, mais um adeus.
Assim, de endosso em endosso,
Pouco restou, no inventário da vida atual.
Perdi bens preciosos e posses...
A saúde, foi uma perda involuntária e banal.
Mas, também poderia optar, por não mais viver...
Bem, voltando aos endossos...
Somente um, apenas um, foi por amor e fatal,
Doeu o grito da alma, em prantos e lamentos de dor,
De olhos tristonhos, espelhando amargura de amor.
Cruéis, impiedosos e insanos,
Os que me levaram a endossar o meu amor,
Nas tramas da vida, envolto ficou.
Adolescência sofrida, sem saber o que restou,
Que passos dar, a quem seguir,
Sem nem saber, onde eu iria,
Preso ao passado do grande amor.
Foi, então que aprendi,
Que, se tudo perdi, se nada restou,
Foi por endossar,  único amor.
Vidas rompi, mundos corri,
Em labirintos, sofredor...
Meu coração, analfabeto,
Não soube ler... o conteúdo endossador.
(pur erregege1)


http://rosanegg.blogspot.com

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