Por todo o amor da minha vida...
Caminhei por areias,
Contei infinitamente os grãos mais brilhantes,
Parei e observei pássaros,
Rolei prantos infinitos,
Carreguei pesado fardo, pesares e lembranças,
Sobrevivi,
Não vivi com intensidade,
Deixei-me abater,
Impus que a dor fosse a luz dos meus olhos,
Levantei e, novamente caminhei,
Tropecei tantas vezes quanto caí,
Ao chão, minhas lágrimas misturadas à areia úmida,
Arranharam, marcaram meu rosto e meu triste e solitário olhar.
Tive pena de mim e raiva da humanidade,
Sem dar a mim, uma nova chance de amar...
(pur erregege1)
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